Medo de ir no(a) ginecologista?

Vamos conversar sobre o medo e a vergonha da consulta com ginecologista?

Gisele Veiga Guimarães

7/15/20252 min ler

Por que você tem medo de ir na ginecologista?

Muitas mulheres, principalemtente as mais jovens (mas não só as mais jovens), ainda têm medo ou vergonha de ir no(a) ginecologista. Esse acanhamento é perfeitamente compreensível, já que a consulta com ginecologista é um momento tão íntimo e pessoal.

Durante a consulta conversamos sobre:

  • Menstruação e ciclo menstrual

  • Sexo, libido e prazer

  • Parcerias afetivas

  • Infecções ginecológicas (incluindo infecções sexualmente transmissíveis)

  • O que sentimos na região íntima (dor, ardência, cheiro diferente, coceira, corrimento...)

  • Planejamento de gravidez (ou de não engravidar).

    Todos esses assuntos são ou podem ser tabu na nossa sociedade, além de serem extremamente pessoais.

Vergonha de ser examinada por ginecologista?

Toda consulta ginecológica de primeira vez (ou retorno após muito tempo) precisa se exame físico. O exame físico na consulta com ginecologista significa pelo menos olhar a vulva (parte de fora) e, caso necessário, fazer toque vaginal e exame especular (usa-se um aparelhinho de plástico para olhar a vagina por dentro e o colo do útero; é ele que permite a realização do preventivo). Além disso, examinamos a mama. O exame físico no consultório do(a) ginecologista é extremamente íntimo e detalhado.

Nós, ginecologistas, não ligamos se você se depilou ou não. Não ter se depilado ajuda inclusive na avaliação da pilificação (que pode ser importante para alguns diagnósticos). Não precisa se depilar antes (só se você quiser).

A consulta ginecológica é um espaço ideal para falar e ser livre

Nós, mulheres, sofremos ainda hoje repressão na sociedade em que vivemos. Não querem que falemos sobre sexo, sobre orgasmo, sobre descobertas sobre o nosso próprio corpo. Às vezes até mesmo entre amigas é difícil falar sobre esses assuntos.

No mundo ideal, poderíamos conversar livremente sobre nossos corpos e sobre nossas vivências com nossas amigas e com nossa família, sem julgamentos.

Se isso não for possível, pelo menos com nossa médica de confiança precisamos nos sentir livres para conversar sobre o que quisermos. A médica (ou o médico) que cuida da sua saúde íntima deve ser da sua extrema confiança.

Escolha um(a) profissional com o(a) qual se sinta à vontade para falar sobre tudo que quiser falar.

Será um prazer te atender!

Gisele Veiga Guimarães | Médica Ginecologista e Obstetra | CRM 521128990 | RQE 40088